quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sem sentido

Não sei se me odeio, amo minhas ações ou se admiro minha vontade de vencer. Vencer algo que já me deu, por tantas vezes, vontade de abrir minhas asas imaginárias e voar pra bem longe de qualquer lugar já existente, de qualquer ser humano já inventado. Voar pra longe de mim e das minhas idéias que grudam na minha pele como se fizessem parte de mim, como se fosse um órgão a mais em meu corpo. Um órgão bem anômalo, diga-se de passagem, o qual obriga meus impulsos a pulsarem constantes palavras:
- Medo, angústia, ansiedade, preocupação... Saudade.
Anseio todas as minhas manhãs mais força, mais coragem, menos barreiras a serem reerguidas ao meu redor à medida que derrubo outras várias. Já pensei muito em me entregar ao caminho mais curto, mais fácil, junto aquele acalento que tinha todos os dias, mas não valorizei.
Claro, são apenas momentos, não vou desistir. Essa é uma das poucas certezas que tenho e a que levarei pra sempre. Podem destruir todos os meus sonhos, acabar com todas as minhas fantasias, diminuir minhas expectativas ou dilacerar meus sentimentos. Eu sempre estarei de pé, sozinha ou não, pois eu sei que meu maior apoio está dentro de mim, por mais difícil que seja enxergá-lo agora, eu sinto que está.
Perdoe-me, leitor (a), por essa declaração parecer tão sem sentido. Assim como a falta de coerência nesse texto, ela também se encontra, ainda mais forte, dentro da minha cabeça. Com todas a certeza esses foram os piores parágrafos de todo meu blog.

Um comentário:

  1. preciso dizer de novo que tu escreve bem DEMAIS? /inveja u.u, no bom sentido / enfim...tou esperando uma nova postagem (:

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